quarta-feira, 30 de maio de 2012

Rebeca

message in a bottle: texto melhor lido com a música Mellon Collie and the Infinite Sadness do Smashing Pumpkins


Não fossem as quedas estaríamos no mesmo lugar. Imagina um caminho sem chegada e mesmo assim a certeza de que a direção é certa. E no final, tudo o que te espera é um jardim com sol de outono. Imagina que todo a grandeza que nos cerca não passa de uma mera soma que se anula e resulta em nada e que esse nada carrega a maior das maiores belezas. Imagina que as respostas mais difíceis estavam ao seu lado em uma caixa de bombons e que o sorriso de uma criança não era somente o futuro. Era a solução. Imagina que toda a esperança (que é senão o maior mal da humaninade) descansa agora e o que resta é somente sua vontade de ser e viver. E nada mais importa. Nada mais além da sua vontade. Sem regras, sem arrependimentos. Viva como como quiser Rebeca. Desligue sua TV e viva...

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Sem nome

A luz baixa e pessoas atentas à batida calma. Quem diria que um nome faria tanta falta? E que a falta fosse tão difícil de explicar. Tanta coisa morna nesse mundo e a cor do ambiente aquece quem se entrega às sete cordas do violão do Sombrinha. Na mente de quem dança, alma. E os passos que só fazem sentido para quem carrega essa história ficam eternizados na mente do obervador. A morena do samba não tem nome. Só o samba. E quem diria que um nome faria tanta falta?

segunda-feira, 21 de maio de 2012

987 ml

message in a bottle: texto melhor lido com a música Lost Fur de Karen O and The Kids.


Mais escuro do que a noite é a despedida onde as luzes se apagam e nenhum som se ouve. Onde não adianta mais tentar fazer o que já deveria estar feito. E onde somente lembranças moram. Quem nunca tentou mudar repetindo os mesmos erros de antes? Naquela noite a risada mais linda da porta pra cá, ria. Sem medo de mostrar quem era. Sem precisar dos 987 ml que fariam qualquer uma se render a um médio bastante bonito. Talvez Ana não enxergasse que tudo era tão simples, bonito e claro como uma conversa entres desconhecidos. Que não precisavam se conhecer pra sorrir. E muito menos para lembrar...