domingo, 17 de junho de 2012

Camila


Agora que estava ali, seu mundo se alternava. Ora vivo como uma chama, ora virtual como bytes. Ora vivo como um olhar, ora virtual como sites... E desse todo encanto que oferecia a meia atenção era mais do que inteira, era a forma mais bela de demonstrar que estava ali. Porque toda tarde era dela. E o que não fazia sentido já fazia mais sentido que os gols, as cervejas e tudo ao redor. Seu sorriso tímido chamava toda a atenção e toda calma que carregava no nome se espalhava como notas musicais pelo ar. Até o sol se por, Camila demonstraria que a forma de ser dispensa opiniões, discussões, ideias e meias palavras. Quando a curiosidade a despertasse, ela deixaria seu celular e as coisas voltariam a ser vivas e belas como ela.